Em 1967 Lynn White Jr., afirmou que a crença no cristianismo tornaria seus adeptos menos propensos a agir em prol da conservação ambiental. Apesar de amplamente difundida como verdade, esta hipótese nunca foi sistematicamente testada com dados empíricos na maior parte dos contextos onde faria mais sentido, com países cuja maioria da população se autodeclara cristã, como o caso do Brasil. Além disso, o país, predominantemente cristão (85% se autodeclaram cristãos) é detentor da maior parcela de floresta tropical conservada e da biodiversidade do planeta. O objetivo central é comparar quantitativa e qualitativamente o pensamento ambiental e a frequência de ações pró-ambientais de cristãos católicos e evangélicos, e destes, com outros grupos minoritários tais como espíritas, umbandistas, budistas, ateus e assim por diante.