As metrópoles são também expressão do poder nacional e quase todos os estados investem em cidades para que se reforcem e adquiram forma metropolitana com capacidade de interferir na balança metropolitana e no controle social e econômico. Sua expressão pode ser nacional ou continental. À medida que a metrópole se consolida como pólo, exercendo sua centralidade no seu estado, o processo de produção do espaço se altera significativamente. A metropolização do espaço atua fortemente tanto na contigüidade quanto na competição de novos espaços por parte de sua infraestrutura e equipamentos. A logística é fundamental para que a metrópole continue exercendo sua influência de forma expressiva. Equipamentos sofisticados tornam-se necessários nos espaços metropolitanos impondo um constante aggiornamento de tecnologias de inovação que sejam capazes de garantir formas variadas de negócios e de gestão com rapidez, eficiência e ganhos significativos. No solo metropolitano as mudanças no processo de produção do espaço são fundamentais. Alterações no preço da terra, a inserção de insumos tecnológicos traduzem-se no sucesso de bairros ou setores da cidade mais ou menos equipados que modificam o perfil metropolitano. Postos de triagem, centros de coleta e distribuição de mercadorias, condomínios residenciais, corporativos, industriais e outras atividades alteram a paisagem metropolitana e do mercado de terras, elegendo áreas como as mais valorizadas e desprezando outras, propiciando ou acentuando os processos de desigualdade e de segregação sócio espacial.