A presente pesquisa busca apresentar uma discussão teórica e também uma possibilidade metodológica da relação do corpo e do espaço, a fim de nos permitir reconhecer que a geografia escolar pode ultrapassar a banalização e fazer com que o mundo faça mais sentido. No primeiro capítulo desta dissertação, algumas problemáticas relacionadas à geografia, sobretudo à geografia escolar, foram apresentadas. Em um segundo momento, a discussão teórica sobre o corpo em total concialiação com o espaço, foi evidenciada. O terceiro capítulo apresentouse como uma breve possibilidade metodológica, pautando-se na Pedagogia histórico crítica, na fenomenologia e em uma relação da corporeidade e da geograficidade, que auxiliaram a busca pelos sentidos da geografia escolar. O corpo e o espaço, nesta pesquisa, são entendidos como conceitos interrelacionados e é por conta disto, que foi dado ênfase à geograficidade e a corporeidade, como uma forma de unir e afirmar que o corpo e o espaço devem ser encarados como intrísecos. As problemáticas foram reconhecidas, principalmente, através da percepção de que vivenciamos uma crise na geografia escolar. Através disto, esta pesquisa procura desmistificar uma direção que aponte para a banalização da vida e da geografia, portanto, um dos principais objetivos desta dissertação é apresentar as experiências cotidianas dos alunos, assim como as suas percepções de mundo, como uma ponte, para que a geografia se dote de sentido.