Por suas características naturais e sociais, o Brasil desponta como um dos países mais afetados pelos eventos extremos. Diante de tantas tragédias oriundas dos chamados “desastres naturais”, faz-se necessário redimensionar a importância da discussão acerca dos riscos socioambientais. A prevenção para os desastres naturais é um procedimento eficaz e de baixo custo se comparada com a restauração dos prejuízos ocasionados por esses eventos. As ferramentas contidas nos Sistemas de Informação Geográficas (SIGs) podem auxiliar efetivamente na prevenção dos riscos. A presente pesquisa é uma proposta metodológica para a análise de riscos socioambientais, utilizando como base a álgebra de mapas. O cenário escolhido foi o município fluminense de Teresópolis, por conta de sua geografia e de seu histórico de eventos naturais extremos. Fez-se uso de três frentes de dados para o cálculo do risco socioambiental: cartas de suscetibilidade da CPRM, mapeamento de uso e cobertura do INEA; e dados censitários do IBGE. Cruzou-se, através da álgebra de mapas, as três bases de dados oficiais, gerando resultados satisfatórios na análise de risco socioambiental. Nesse sentido a metodologia da presente pesquisa permitiu o manuseio de alguns dados dispersos, correlacionando-os em ambiente SIG e, oferecendo uma nova proposta no tratamento do risco socioambiental