O presente trabalho propõe uma rediscussão do conceito de paisagem a partir de outras bases conceituais, não necessariamente relacionadas às proposições constituídas no período de consolidação da ciência moderna. Proble-matizamos a modernidade ao expormos seu rosto oculto, que é a colonialidade, ao representar o apagamento de outras alternativas epistemológicas e unificar o discurso ocidental enquanto possibilidade única de leitura do mundo. Acredita-se na necessidade de articulação da paisagem com as contribuições do pensamento decolonial e as críticas à colonialidade do saber a partir de uma abordagem que parta dos sentidos do Sul a uma escala multidimensional.