Trata-se de uma apresentação “panorâmica” sobre o predatório processo de transformação recente do espaço natural maranhense. As múltiplas intervenções antrópicas identificadas por este estudo sugerem a necessidade da adoção de políticas públicas voltadas à preservação de ecossistemas vulneráveis, em razão da expressiva biodiversidade e do elevado grau de endemismo identificado em seus biomas em estágio avançado de degradação. A natureza holística dessa abordagem se encarrega de reunir contribuições a serem consideradas em análises acerca redução de áreas de predomínio de formações nativas. Também discute o papel exercido por diversas atividades desordenadas em curso ou projetadas como cultivos de soja, extrativismo de madeira, plantio de eucalipto e Turismo no desaparecimento de áreas onde outrora se espraiavam florestas, bosques de mangue e savanas. Apresenta-se também o paradoxo existente entre sua riqueza natural e os conflitos latentes na sociedade maranhense.